Servidores visitam exposição de arte brasileira

event_noteAtualizado em: 18/10/2016

Um dia inteiro para explorar um universo, um dentre muitos, mas não menos importante. Servidores e funcionários puderam, por meio de excursão organizada pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais, conferir a exposição “Os muitos e o um” neste sábado, dia 15. A mostra de arte contemporânea brasileira acontece no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
 

Para Márcia Antonelli, artista e professora de pintura pelo GGBS, a visita à exposição representa um convite à observar detalhes e atentar para significados. “O objetivo da nossa visita à exposição, que tem como tema a arte contemporânea brasileira, foi a de proporcionar ao grupo a oportunidade de conhecer obras que nos fazem refletir e encontrar a poética de cada uma delas”, explica.

E esse esforço para compreender a obr, depreender dela outras possibilidades de significados e ideias, é algo necessário, conforme conta Márcia. “As peças surrealistas em exposição ultrapassam as formas e sentidos comuns de objetos do nosso cotidiano para se transformarem em grandes obras, cercadas de mistérios e enigmas, que dialogam insistentemente com o público. Vivemos em uma era pluralista na qual a diversidade cultural está fortemente presente. Precisamos mudar os pensamentos e identidade já ‘incorporados’, abrindo portas para o novo, para o imprevisto e para a imaginação”, conclui a artista. 
 

A exposição foi organizada a partir da coleção “Andrea e José Olympio Pereira”. As peças ocupam todos os espaços do Instituto com cerca de trezentas peças, dentre as quais pinturas, desenhos, esculturas e mostras audiovisuais, de mais de cem brasileiros. A curadoria da exibição é do crítico norte-americano Robert Storr, juntamente com de Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake. Segundo os organizadores, optou-se por dar destaque à obras, expressivas individualmente, “com potência própria”, conforme colocam, ainda que os diálogos entre as obras reunidas não estejam claros. 

“Cada uma destas decisões foi tomada após exame das qualidades especiais e pontos fortes de uma obra exclusiva, mesmo quando se considera seu lugar em um contexto mais amplo composto por outras obras do mesmo artista, conjuntos de obras de outros artistas de orientação semelhante e a obra completa de artistas de estilos e convicções evidentemente diferentes e possivelmente contrários”, explica o crítico. Assim, a exposição pretende proporcionar um olhar sobre o panorama artístico contemporâneo brasileiro, focando na produção desde 1950 até hoje.
 

 

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