GGBS comemora 10 anos de inovação no modelo de gestão em solenidade

event_noteAtualizado em: 18/11/2016

 
 


O Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) comemorou nesta quinta-feira, 17 de novembro, 10 anos de existência e de aplicação de um modelo de gestão de pessoas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que beneficia funcionários e docentes, além de gerar resultados positivos à Instituição Unicamp.

Nestes 10 dez anos, o GGBS criou um modelo de gestão pública inovador que atua como instrumento fundamental e mola propulsora para o desenvolvimento social e profissional daqueles que atuam na Unicamp com seu trabalho nas diversas áreas, sua capacidade e seu suor no dia-a-dia.

Com o auditório da Diretoria Geral da Administração (DGA) lotado, o reitor da Unicamp José Tadeu Jorge presidiu a mesa de abertura e disse que o GGBS provocou nos seus dez anos de existência uma sintonia de objetivos. “Provocou uma conscientização dos servidores de que os benefícios são concedidos não porque ajudam as pessoas somente, mas porque ajudam também a Instituição ser melhor”, afirmou.
 


O reitor destacou o modelo de gestão do GGBS. “É um modelo de gestão que faz a integração de coisas díspares com o foco no bem-estar das pessoas e que traz como resultado o sucesso da Unicamp e se consagra, pois é um modelo que começa a ser imitado por outras Universidades”, disse.

Tadeu reforçou a importância de cuidar das pessoas que fazem da Unicamp uma Universidade diferenciada e ajudam a cumprir sua missão maior que é da pesquisa, do ensino e do conhecimento. “O GGBS é o lugar de referência para ajudar as pessoas a superarem as suas dificuldades e resolverem coisas simples e problemas que poderão resultar em verdadeiras tragédias caso não tenham um porto seguro como apoio”, disse.

Segundo o reitor, o acolhimento das pessoas da Universidade, realizado pelo GGBS, está consolidado e sempre em expansão. “Atualmente, o GGBS está presente na área da Saúde da Unicamp, no Ciclo Básico e nos campi de Limeira e de Piracicaba”, afirmou. “Inspirado no Clube da Esquina, o GGBS tem que estar onde o servidor está”, comentou Tadeu.

 


Consignado, ProSeres e Simtec
O sistema de crédito consignado foi também lembrado por Tadeu. “O crédito consignado é uma das marcas importantes do GGBS ao longo desses dez anos. Primeiramente, o sistema se destaca pela própria concepção. A Universidade vivia há alguns anos uma situação muito grave”, disse.

“Havia muita chance e oportunidade para agiotas agirem e atormentarem a vida dos funcionários da Unicamp, transformando a vida em um tormento. Situação que acabava em reflexos negativos para o trabalho e o desenvolvimento de atividades na Unicamp”, afirmou.

O papel do GGBS foi fundamental para resolver este grave problema. “As pessoas que têm dificuldades econômicas, não conseguem resolvê-las, ficam nas mãos de pessoas inescrupulosas e isso afeta diretamente no trabalho que realiza. Com a organização do crédito consignado o GGBS passou a oferecer uma condição melhor para que as pessoas pudessem resolver um problema financeiro que prejudicava seu desempenho na Universidade”, comentou.
 


O reitor destacou, ainda, do papel importante desenvolvido pelo GGBS junto ao Programa Institucional de Apoio ao Servidor Estudante (ProSeres). “Com a gestão do GGBS, o projeto deixou de ser puramente assistencialista, que ajudava as pessoas, para ser um projeto que revertia benefícios também para a Instituição, para a própria Universidade”, disse.

 “Ao permitir as pessoas obterem mais conhecimento elas puderam contribuir mais para a Universidade, pois passaram a trabalhar no local certo, fazendo aquilo que a formação permitiu atuar como profissionais daquele setor”, comentou. “O papel do GGBS foi de unir os interesses das pessoas, dos servidores da Unicamp, aos interesses da Instituição Unicamp”, comentou.

Tadeu lembrou aos participantes que o GGBS tem um papel fundamental também de análise e auxílio social aos servidores e ao Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec). “O Simtec retrata o lema Unicamp de Todos os Saberes, pois esse evento acadêmico demonstra geneticamente a relação dos funcionários com o ensino, a pesquisa e a extensão. É o momento em que eles apresentam as suas contribuições à Universidade”, finalizou.

O reitor também relembrou que hoje o GGBS está presente na área da Saúde da Unicamp, no Ciclo Básico e nos campi de Limeira e de Piracicaba. "Estamos indo para onde estão os servidores", sublinhou.
 


Desafios
O chefe de Gabinete da Reitoria, Paulo César Montagner, destacou que o grande desafio do GGBS é continuar qualificando-se cada vez mais para atender as novas necessidades que surgem. “Deve qualificar-se sempre nos seus sistemas, nos seu atendimento personalizado, no aperfeiçoamento dessa equipe que já é muito boa”, afirmou. “Há uma evolução muito grande no Grupo Gestor e há uma vocação de se institucionalizar e evoluir, para colher um trabalho gratificante”, disse Montagner.

Segundo o chefe de Gabinete da Reitoria, o GGBS está consolidado e tem papel fundamental na Universidade. “A própria evolução do GGBS nos dez anos de existência e nos trabalhos ocorridos nos órgãos anteriores é uma prova de que o GGBS está pronto para ser reconhecido como órgão importante da Unicamp e para ser um exemplo de como a Universidade Pública pode construir mecanismos de apoio e gestão de pessoas”, comentou. 

Montagner destacou que o GGBS já avançou e serve como exemplo até em programas de orientação e eventos para técnicos científicos acadêmicos, como ocorreu recentemente no VI Simtec. “O evento torna a vida de todos na Universidade mais próximas e expande sua vocação para eventos internacionais, revelando a experiência vivida na Unicamp”, afirmou.

 
O pró-reitor de Desenvolvimento Universitário (PRDU), Leandro Palermo, comentou que ele acompanhou de perto o trabalho desenvolvido pelo GGBS e que foi muito importante a atuação do órgão ao longo dos anos, principalmente na área de recursos humanos da Unicamp e na área social.

Origens e Conquistas
Edison Lins, coordenador do GGBS, falou das conquistas do GGBS e lembrou das origens desse modelo de gestão de sucesso.

O GGBS completou 10 anos de existência, porém a primeira ação institucional voltada à concessão de benefícios complementares aos funcionários aconteceu em 1991, com a criação do Serviço de Apoio ao Servidor (SAS).

Lins disse que o SAS surgiu no Gabinete do Reitor com a missão de viabilizar de forma planejada a oferta de benefícios espontâneos, de assistência social e de programas especiais como estratégia de melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida dos funcionários.

“O papel do SAS neste contexto foi de reforçar a missão central da Unicamp que é a de criar e disseminar o conhecimento na ciência, tecnologia, cultura e artes, através do ensino, pesquisa e extensão universitária”, afirmou. 

O coordenador disse que as ações foram ampliadas, a partir de 1994, com a implantação do Centro de Assistência ao Funcionário (CAF) para nortear os planos e programas sociais em expansão na Universidade.

Em 1998, o SAS e o CAF foram extintos e foi criada a Diretoria de Assistência e Benefícios (DAB), implantada como um dos braços da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) da Unicamp. Com isso, a concessão de benefícios foi ampliada e o campo de ação cresceu, possibilitando a consolidação administrativa nesta área.


Uma nova etapa da área de benefícios teve início em 2005, quando a história oficial do GGBS começa. “Foi quando o professor José Tadeu Jorge, reitor da Unicamp na época, demonstrou em uma reunião que havia a necessidade de expansão do campo de benefícios sociais na Unicamp, em sentido mais amplo”, disse.

 “O reitor não queria que fosse uma decisão fechada, de gabinete. As mudanças nessa área de benefícios deveriam passar por uma discussão e por análises mais amplas, feitas por pessoas de diferentes pensamentos que existem dentro da Universidade”, revelou Lins.

A partir disso, Lins disse que o reitor designou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para avaliar e propor, institucionalmente, uma estrutura que permitisse a ampliação de um conjunto de ações, até então, fragmentadas ou concedidas de forma assistemática. “Foi designado um GT que fez um amplo levantamento sobre as ações de benefícios”, disse Lins.

“O GT fez uma análise panorâmica da área em percurso histórico, alinhavou as ações quanto ao enquadramento institucional e referenciou as classificações da bibliografia de Administração e de Administração Pública”, afirmou.

O novo formato de grupo gestor passou a funcionar em 17 de novembro de 2006 com a criação do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), constituído por um Conselho Gestor e um Grupo Gerencial.

Lins lembrou que, desde o início, o Conselho Gestor do GGBS passou a ter papel fundamental neste novo modelo de administração dos benefícios espontâneos. O Conselho assumiu a missão de decisão na aprovação do Planejamento; e no Relatório Anual das Ações que o Grupo Gerencial apresenta. O Conselho Gestor atua também nas deliberações pertinentes ao Planejamento, incluindo projetos e ações enviadas por meio de Editais.

“Atualmente, o GGBS é uma referência positivamente diferenciadora entre as universidades públicas estaduais paulistas e, provavelmente, no cenário das universidades públicas brasileiras”, disse.
 

Lins destacou também que o Grupo Gestor interage com a comunidade interna e com a comunidade externa, através das parcerias. “É importante lembrar que tudo o que o GGBS faz é realizado com recursos externos. São ações realizadas em convênios e parcerias que não oneram, nem utilizam o orçamento da Unicamp”, salientou.

 O coordenador do GGBS apresentou durante sua fala um relatório das atividades desenvolvidas pelo órgão em dez anos e anunciou que nesse momento está sendo escrito um livro sobre sua história com o título provisório A Semente e as Raízes dos Benefícios Espontâneos da Unicamp.

G4
Participaram também da solenidade os representantes do Grupo G4, que comentaram sobre a importância da integração desses quatro órgãos na Unicamp, dentro das estratégias de ação na área de benefícios.

O G4 é formado pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS); Centro de Saúde da Comunidade (CECOM); Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) e Escola de Educação Corporativa (EDUCORP).

Participaram como representantes Patrícia Leme (CECOM); Rosane Prado (EDUCORP); Maria Aparecida Quina de Souza (DGRH) e Edison Lins (GGBS).



Durante a apresentação os representantes destacaram a importância desse trabalho integrado entre os quatro órgãos, que resultam em maior qualificação nas atividades e ações, além de otimizar recursos e garantir mais agilidade.

Os representantes lembraram que o G4 Foi criado em dezembro de 2013, com a iniciativa do reitor José Tadeu Jorge, que incorporou esses quatro órgãos à estrutura do Gabinete da Reitoria da Unicamp.

Os quatro eixos que sustentam o apoio e o cuidado do G4 aos funcionários são: Gestão de Pessoas; Saúde; Qualificação e Benefícios Sociais.

“O objetivo principal foi de oferecer de forma conjunta, integrada e articulada as ações de atendimento e oferta de benefícios espontâneos aos funcionários, dando maior eficiência às políticas de Gestão de Pessoas”, disse Lins.

 

 

 

 

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