O GGBS - Grupo Gestor de Benefícios Sociais, resulta da proposta de um grupo de trabalho designado pela Reitoria
em 2006, para reavaliar os diversos programas e ações pertinentes ao escopo dos chamados Benefícios Espontâneos.
Consolida-se assim a trajetória institucional da Unicamp no campo compreendido por ações que não implicam em
obrigações legais, mas de importante papel complementar, dentro de uma visão de melhoria na qualidade de vida e
trabalho, destinados aos funcionários, docentes e, em muitas situações, alcançando os dependentes.
A primeira experiência formal da Unicamp, neste campo, ocorreu com a implantação do SAS - Serviço de Apoio ao
Servidor, em 1991, ampliado com a criação do CAF, em 1995. As duas estruturas foram unificadas pela DAB -
Diretoria de Assistência e Benefícios, em 1998.
Todas as experiências anteriores foram consideradas pelo GT e contempladas na nova proposta, agora expressa
através do GGBS. Para isto foram incorporados à área todas as ações e programas já implantados. Novas propostas
de ações e programas serão desenvolvidas.
Para viabilizar um conjunto de ações que pretendem atingir servidores de todas as unidades e órgãos, o GGBS
integra a estrutura do Gabinete do Reitor. Suas ações serão as diretrizes de um Conselho Orientador, composto
por docentes e funcionários, presidido pela Chefia de Gabinete, tendo como secretário-executivo o responsável
pela coordenação administrativa e pela equipe de funcionários do GGBS.
Confira neste site diversas informações sobre as ações da área e abertura para interação com todos os
funcionários e docentes da Unicamp, com quem o GGBS tem o desafio de estar integrado.
Missão
Promover a concessão de benefícios sociais espontâneos, através de ações institucionais, objetivando a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos servidores da Universidade.
Visão
Ser um Órgão reconhecido pela excelência nos serviços prestados, fundamentando-se na transparência e legalidade dos processos de concessão de benefícios sociais espontâneos e ampliar o alcance da atuação junto aos servidores da Universidade.
Portaria de Criação
RESOLUÇÃO GR nº 60/2006 de 17/11/2006
Reitor: JOSÉ TADEU JORGE
Dispõe sobre a criação do Grupo Gestor de Benefícios Sociais - GGBS.
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, no uso de suas atribuições, RESOLVE:
Artigo 1º - Fica criado o Grupo Gestor de Benefícios Sociais - GGBS, diretamente subordinado ao Gabinete do Reitor, que terá como missão viabilizar, institucionalmente e de forma estrategicamente planejada, a concessão criteriosa de Benefícios Espontâneos, ações de Assistência Social e o Fomento de Programas Especiais, propostos para os segmentos funcionais da Universidade, como forma de melhoria da qualidade de vida e de trabalho, reconhecendo nestes, papel relevante na missão central da Universidade, a de criar e disseminar o conhecimento na ciência e tecnologia, na cultura e nas artes, através do ensino, da pesquisa e da extensão.
§ 1° - O Grupo Gestor de Benefícios Sociais será integrado pela DAB - Diretoria de Assistência e Benefícios e pela Área de Serviço Social da DGRH, que serão extintas, permanecendo no mesmo espaço físico, passando os servidores da atual equipe de trabalho, das áreas aqui especificadas, a fazerem parte do quadro funcional do grupo ora criado.
§ 2° - Os funcionários do Grupo Gestor estarão subordinados a um assessor, designado pelo Reitor. § 3º - O Grupo Gestor de Benefícios Sociais passará a indicar as consignações em folha de pagamento, que serão processadas pela Diretoria Geral de Recursos Humanos, observando os procedimentos, as normas legais e institucionais vigentes.
Artigo 2º - O Grupo Gestor de Benefícios Sociais terá um Conselho de Orientação, constituído por comitês temáticos, a saber: Saúde, Desenvolvimento Educacional, Programas Especiais e Desenvolvimento Cultural, sem prejuízo de outros que possam ser criados, nos quais serão agrupados os Programas e as ações correspondentes.
§ 1° - Os integrantes do Conselho de Orientação, seu Presidente e Secretário-Executivo serão designados pelo Reitor.
§ 2° - O Conselho de Orientação terá como atribuição elaborar, propor e acompanhar o desenvolvimento dos Programas e Ações do Grupo Gestor de Benefícios Sociais - GGBS, bem como avaliar a execução dos projetos a ele vinculados.
§ 3º - A Administração da sua estrutura e serviços, devidamente acompanhada pelo Conselho de Orientação, será atribuição de uma equipe gestora distribuída em Áreas pelas seguintes competências: Administrativa e Financeira; Serviço Social; Programas e Projetos; e Difusão e Relações Externas.
Artigo 3º - Os recursos financeiros extra-orçamentários, administrados pela DAB, passam a ser de atribuição do Grupo Gestor de Benefícios Sociais - GGBS, devidamente orientados pelo seu Conselho.
Artigo 4° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Publicada no D.O.E. de 22/11/06 - fls. 49
Conselhor Orientador
Portaria GR nº 82/2021, de 16/06/2021
Designa membros para comporem o Conselho Orientador do Grupo Gestor de Benefícios Sociais - GGBS.
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas baixa a seguinte Portaria:
Artigo 1º - Ficam designados os membros abaixo, sob a presidência do primeiro, para comporem o Conselho
Orientador do Grupo Gestor de Benefícios Sociais, conforme Artigo 5º, da Deliberação CAD-A-007/2021:
- Prof. Dr. Paulo Cesar Montagner – Chefe de Gabinete
- Luiz Carlos Fernandes Junior – Coordenador do GGBS
- Eliane Molina Psaltikidis - Representante da área da saúde
- Adilton Dorival Leite - Representante da área da saúde
- Rôse Clélia Grion Trevisane – Representante da área da saúde
- Prof. Dr. Osvaldir Pereira Taranto – Representante da Administração Central
- Profa. Dra. Cristiane Maria Megid – Representante da Administração Central
- Maria Aparecida Quina de Souza – Representante da Administração Central
- Osmar Fagundes de Almeida – Representante da Administração Central
- Prof. Dr. Alcides José Scaglia - FCA
- Prof. Dr. Carlos Alberto Rodrigues Anjos – FEA
- Emerson Teodorico Lopes - FEF
- Wellington de Oliveira Henrique - IC
- Rodrigo Gonçalves Silvestre - FT
- Décio Henrique Franco - FOP
Artigo 2º - Esta Portaria GR entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário,
em especial a Portaria GR 084/2018 de 21/11/2018.
Logotipo
O logotipo principal foi desenhado com três valores em mente: acolhimento, união e integração. Eles são representados pela união das pessoas, reproduzindo
os três círculos base do logotipo da Unicamp, unindo a terceira pessoa ao texto GGBS.
As letras unidas ao desenho reforçam essa ideia de acolhimento, união e integração. O BS é destacado para reforçar a área de atuação do Grupo: Benefícios Sociais.
Clique-aqui para acessar todas as versões do logotipo e o Manual de Identidade Visual.
Informações sobre data de crédito e dados de contato da empresa do Cartão para solicitação de segunda via, desbloqueio e demais informações sobre o Auxílio Alimentação.
Clique-aqui para acessar.
Informações sobre crédito consignado, instituições bancárias convêniadas, simulador e outras informações sobre consignações bancárias.
Clique-aqui para acessar.
Clique-aqui para cadastrar sua senha ou acessar o sistema de consignados.
O Grupo Gestor de Benefícios Sociais – GGBS, comunica:
Por decisão do Conselho do órgão, a modalidade de Cartão de Crédito Consignado não será mais disponibilizada aos servidores. Desta forma, os contratos com as três instituições financeiras que ofereciam este produto (BMG, Pan e Olé) não foram renovados. O GGBS, conforme preconiza cláusula do contrato, continuará consignando em folha o passivo da dívida dos cartões que estavam ativos, mas não serão autorizadas novas averbações para esse produto.
Cabe evidenciar que a modalidade “empréstimo consignado em folha de pagamento” com as diversas instituições financeiras continuam ativas e disponíveis.
Clique-aqui para acessar.
Comunicados sobre novos Editais, editais passados, projetos contemplados, forma de inscrições e demais informações referentes a Editais.
Clique-aqui para acessar.
A migração é um benefício ao aposentado, que garante o direito de continuar usufruindo do seu plano nas mesmas condições atuais.
Clique-aqui para acessar.
Informações referente ao Programa PROSERES, tais como, criação, forma de acesso, regras, instituições conveniadas e outras informações pertinentes ao PROSERES.
Clique-aqui para acessar.
Informações sobre serviços realizados pelo Serviço Social para acolher servidores da universidade, através de programas, projetos e benefícios materiais focando a área da saúde.
Clique-aqui para acessar.
Informações e orientações sobre o Vale Refeição, sobre data de crédito e dados de contato da empresa do Cartão para solicitação de segunda via, desbloqueio e demais informações sobre o Auxílio Vale Refeição.
Clique-aqui para acessar.
Karnal, Kátia Fonseca e Paulo Rowlands unem música, poesia e consciência pelos Direitos da Mulher em evento do GGBS
event_noteAtualizado em: 08/03/2017
Celebra-se o Dia Internacional da Mulher neste 8 de março e, apesar de muitas conquistas, muito tem que ser feito ainda para que as mulheres sejam tratadas como deveriam na sociedade.
Esta triste realidade foi ratificada no evento organizado pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), nessa terça-feira, dia 7 de março, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).
No evento “Alegria de Ser Mulher”, o GGBS viabilizou uma palestra com o historiador Leandro Karnal, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), e um show musical de Katia Fonseca e Paulo Rowlands em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Uma mistura de poesia, música e muita reflexão sobre os Direitos da Mulher a serem ainda reconhecidos.
Música e Poesia
Depois da abertura oficial, teve início a apresentação lítero-musical: "Alguém Cantando..." , com a cantora e jornalista Katia Fonseca, acompanhada pelo maestro Paulo Rowlands.
Em um clima de romantismo, a dupla deu início às apresentações musicais. No repertório: “Alguém Cantando” (Caetano Veloso); “Lua Branca” (Chiquinha Gonzaga); “Je ne Regrette Rien” (Edith Piaf); “Um Vestifo y um Amor” (Fito Páez); “Porque Te Vas” (José Luis Perale); “Como Nossos Pais” (Belchior); e “Tudo que For Leve” (Alice Caymmi).
Na sequência, Kátia declamou poesias de Fernando Pessoa, Alphonsus Guimarães, Sophia de Mello Breyner Andresen e uma poesia de sua autoria.
Violência contra a Mulher
Após a apresentação cultural, o historiador Leandro Karnal deu início à palestra e apresentou dados da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, colhidos pela Fundação Perseo Abramo, mostrando que atualmente uma mulher é espancada no Brasil a cada 15 segundos. Revelam também que 64,9% das agressões são diárias e que 63,2% desse tipo de violência são de conjugues.
Outros números divulgados pela Mídia também preocupam. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que a cada hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. O número de feminicídios (homicídios de mulheres) no Estado de São Paulo em janeiro deste ano foi 120% maior que o registrado no mesmo mês de 2013. Os registros de estupro no mesmo mês também saltaram 96%, passando de 26 casos em 2013 para 51 este ano.
Karnal disse que essas estatísticas são absurdas e que a violência contra a mulher deve ser maior, pois não representam a real situação porque nem todas as agressões são contabilizadas pelo Poder Público. “Estes números são levantamentos de registros feitos em Delegacias e sabe-se que muitas mulheres não fazem as denúncias”, revelou.
O historiador iniciou sua palestra falando de patriarcalismo, que estabelece a supremacia do homem nas relações sociais, e sobre misoginia, que é a repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres. Karnal lembrou que esta forma de aversão mórbida e patológica ao sexo feminino está diretamente relacionada com a violência que é praticada contra a mulher.
Pensamentos misóginos que interferem até hoje na cultura humana foram lembrados pelo historiador. Entre os quais: “A mulher, por natureza, deve obedecer”; “Os homens são, naturalmente, indiferentes uns aos outros. As mulheres são, naturalmente, inimigas”; comentou Karnal.
O historiador destacou que até as leis que defendem as mulheres apresentam aspectos de misoginia. “Temas ligados ao corpo feminino, como o aborto, foram legislados por homens, e pior, homens com voto formal de celibato”, disse Karnal.
Os costumes e a cultura que prevalece no planeta, segundo Karnal, carregam ainda muitos preconceitos. “A Bíblia foi escrita por homens. Deus tem identidade masculina na língua criada por homens. Suas imagens são sempre do macho da espécie. Todo teólogo dirá que Deus não tem gênero ou forma e, sendo assim, nada impede que seja representado com seios, tão equivocados na iconografia quanto a barba”, afirmou o historiador.
Para Karnal o pensamento machista é evidente e considerado “algo normal” até entre as próprias mulheres. “Um homem sexualmente ativo recebe denominações positivas: tigrão, garanhão ou galo. Uma mulher em idêntica situação é galinha ou piranha, animais com menor associação positiva. A língua, reflexo vivo daqueles que a usam, apaga o feminino de forma tão antiga e repetitiva, que achamos que isso é natural e atemporal”, disse Karnal.
Kanal lembrou das lutas e das conquistas das mulheres. “Todas foram obtidas exclusivamente pelas mulheres, como foi o caso do direito pelo voto feminino e pela participação da mulher na Política”, comentou.
Atualmente o fator violência contra a mulher é a maior preocupação, segundo Karnal. “Mulheres apanham todos os dias e, quase sempre, a agressão parte do companheiro. Existe uma cultura do estupro que consegue elaborar a frase mais canalha já criada pela nossa espécie: a culpa estaria na insinuação feminina”, disse o historiador.
Apesar das conquistas, muito tem que ser realizado ainda pela igualdade da mulher. “O racismo já é crime inafiançável, embora se condene menos do que se deveria por esse tipo de comportamento inaceitável. Já a incitação à violência contra a mulher infelizmente ainda não é crime da mesma força, é apenas falta de cérebro e de caráter que gera morte, dor e traumas”, lamentou Karnal.
Violência contra a Mulher
Uma mulher é espancada no Brasil a cada 15 segundos.
Uma mulher é assassinada no Brasil a cada hora e meia.
64,9% das agressões são diárias.
63,2% desse tipo de violência são de conjugues.
O número de homicídios de mulheres no Estado de São Paulo em janeiro deste ano foi 120% maior que o registrado no mesmo mês de 2013.
Os registros de estupro em janeiro deste ano saltaram 96%, passando de 26 casos em 2013 para 51 este ano.
Fontes: Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Fundação Perseo Abramo e Secretaria de Segurança Pública (SSP).