event_noteAtualizado em: 13/05/2016
Em 2009, em um relacionamento então recente, a bióloga Lígia Moreiras Sena descobriu-se grávida. A partir daí, comum a todas as mulheres surpreendidas com a notícia, começa a busca além dos dicionários: parto, gestação, amamentação, infância? O desejo agora não era compreender o que seria, mas sim como e por que teria de ser como se apresentava às futuras mães. Algumas buscas, porém, apresentavam resultados diferentes dos semanários “disciplinadores”: faça assim, não faça assado. Quase tudo era um conjunto de frases feitas repetidas desde os Guias do bebê. Foram as páginas alternativas, que promoviam os debates que inspiraram Lígia a criar o blog Cientista que Virou Mãe. Começou então, a buscar informações a partir da própria história, a qual foi compartilhada ontem, por videoconferência, para a comunidade dos campi da Unicamp de Campinas e Limeira.
A história, porém, não para por aí, o inconformismo a levou a buscar mudanças, mas como toda pessoa atenta ao todo, não somente para guiar a própria vida, mas o dia-a-dia de muitas mães. Se não todas, pelo menos aquelas que se identificassem com sua causa. Hoje, o número de seguidores, que aumentou de 150 para 5 mil em cinco anos, a idade de Clara – musa desta história – a acompanha na “primeira plataforma brasileira produzida exclusivamente por mulheres mães”, sobre a qual fala com muito orgulho.
Reflexão
O evento contou também com a participação do músico Guilherme Lamas e com o samba do grupo Capitães d’Areia, contemplado pelo programa Aluno Artista do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). O repertório de sambas antigos e contemporâneos, além de canções autorais encerrou o evento Desafios da Maternidade.