Serviço Social celebra 50 anos durante evento Refletir

event_noteAtualizado em: 20/09/2016


Profissionais do Serviço Social da Unicamp se encontraram hoje, 20 de setembro, para comemorar a “Trajetória do Serviço Social da Unicamp e seus 50 anos de história”.  No evento, realizado no auditório do GGBS (prédio da DGA), Raquel Santos Sant’Ana,professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca e presidente da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), ministrou a palestra “O Serviço Social no contexto das Universidades Públicas:desafios e perspectivas na conjuntura brasileira”.

Para Raquel, o assistente social contribui com a universidade pública ao abordar os diversos elementos sociais, como por exemplo, a permanência estudantil, o direito dos servidores e da população externa atendida.“É muito interessante o papel do Serviço Social dentro da universidade, ainda mais nesses 50 anos de história. Esse é um legado crítico que contribui para o crescimento da universidade, através de um conjunto de elementos acadêmicos éticos e políticos que nos permite pensar e refletir a profissão”, declara.
Durante o evento, assistentes que fizeram parte dessa trajetória de cinco décadas e hoje se aposentaram receberam homenagem. “É um orgulho ter trabalhado nessa Universidade, ter feito parte dessa trajetória e de tudo o que aprendemos no dia a dia com as pessoas que passaram por nós. Foi ótimo fazer parte dessa história”, comenta a aposentada Maria Helena Zangirolamo, que trabalhou durante 13 anos no Hospital de Clínicas da Unicamp (HC).
 

Para o coordenador-geral da Unicamp, Alvaro Crósta, o evento, inserido na programação do Refletir, destaca a importância desses profissionais, além de ser um resgate histórico de uma profissão que se instaurou desde a criação da Unicamp, há 50 anos. “O papel do assistente social na universidade é fundamental e imensurável, uma vez que ele atua em diversas frentes”, declara Crósta. Ele ressaltou que o encontro é uma oportunidade de refletir a trajetória de 50 anos e pensar nos desafios futuros, com a expansão da instituição.
Para Selma Cesário, diretora do Serviço Social do GGBS, a história do serviço social e da universidade se completam. “A universidade é o espaço onde os técnicos puderam discutir e protagonizar as transformações da nossa profissão, como o novo código de ética e a reconceituação da classe, e isso aconteceu durante esta trajetória do serviço social na instituição”. Além das mudanças, o papel do assistente social na Universidade sempre foi lutar pela garantia de direitos de seus alunos, funcionários e da população atendida, segundo Selma. 

Para a pró-reitora de Desenvolvimento Universitário (PRDU) Teresa Atvarz, no ambiente acadêmico, o assistente social compõe a ligação entre a Universidade e os estudantes, por meio do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), os funcionários, pela Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) e, também, a comunidade externa, por meio dos hospitais.
“Vocês tratam de problemas que envolvem pessoas e as representam, além de dar voz à Universidade”, destaca o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários.
O coordenador-geral do GGBS, Edison Lins, mencionou a importância da formação em Serviço Social e destacou o papel dos assistentes sociais na Unicamp, tanto no campo de benefícios legais, quanto na garantia de benefícios espontâneos, antes de parabenizar os profissionais atuantes e aposentados.

“O trabalho do Serviço Social é fundamental para a sociedade e para a Unicamp. Nestes 50 anos, devem ter sido atendidas muitas histórias”, declara o chefe de Gabinete Paulo César Montagner.
 
Muito mais que uma comemoração, o evento foi um reconhecimento da importância do profissional do Serviço Social dentro da Unicamp, seja na educação, no ensino ou extensão, na opinião da pró-reitora de Pós-Graduação da Unicamp, Raquel Meneguello. “A palavra de vocês é a palavra da Unicamp”.
 
 
 
 

 

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