Programa Sempre Amigos homenageia aposentados da Unicamp

event_noteAtualizado em: 07/07/2016

“Tem quem diga vida pode ser comparada com uma grande plantação, onde semeamos nossas ideias, cultivamos amizades, adubamos nossa história com todo o conhecimento adquirido e ganhamos experiência ao longo do tempo. Mas, na hora de colher os frutos, o trabalho de toda uma vida compensa.” Maria Aparecida Quina de Souza, diretora geral de Recursos Humanos da Unicamp, compartilha desse pensamento. Agradecendo os anos de dedicação de cada um dos 809 aposentados homenageados pelo Sempre Amigos durante esses 50 anos de Unicamp , a diretora enfatiza a importância dos feitos, exemplos e lembrança dos homenageados para a construção da história da Universidade. “Desejo a todos uma farta e feliz colheita”, completa, dando início às homenagens que seguiram durante a manhã desta última quarta-feira (17/5), no CIS Guanabara, em Campinas.  Para entregar uma medalha simbólica pelo reconhecimento desses anos cumpridos, estavam presentes o atual reitor da Unicamp José Tadeu Jorge, a pró-reitora de pesquisa Gláucia Maria Pastore, além de Maria Aparecida.

Edna Bombardi, primeira homenageada do dia, define a Unicamp como uma mãe sempre de braços abertos. A aposentada conta que começou sua trajetória na Unicamp aos 25 anos. Desde então, durante esses 29 anos de dedicação, pôde crescer como pessoa, ver o nascimento do filho, ensinar e aprender muito.  “Durante minha última experiência na Biblioteca Central, iniciei um trabalho com estudantes adolescentes e aprendi muito com eles. Agora, espero aprender mais ainda nesta nova fase da minha vida.”

E foi pensando nesta nova fase que Alice Helena Danielli, coordenadora-executiva do programa universIDADE, aproveitou o clima de gratidão para apresentar o programa, que, segundo ela, é uma forma de repassar esse agradecimento aos servidores, professores e funcionários aposentados. Implantado em março de 2015, o universIDADE atende pessoas a partir dos 50 anos de toda a comunidade com atividades gratuitas. “Na universidade, construímos diversos patrimônios. Seja profissional, financeiro, intelectual, cultural ou social, a Unicamp proporciona uma série de aprendizados uma vida inteira. Quando chega a hora de aposentar, vem com ela a pergunta ‘o que fazer depois?’”. É para responder a esta pergunta que o programa existe há um ano e meio, com cerca 900 alunos integrantes até agora e mais 4 mil vagas abertas.

Quem também construiu patrimônios significativos na Universidade é Celso Palermo. Com 42 anos de Unicamp, ele ingressou ainda garoto, com 14 anos, e disse ter sido fundamental o papel da instituição para seu crescimento pessoal e sua construção como cidadão. De todos os momentos que leva na memória e no coração, Palermo destaca um como principal. “Quando entrei na Unicamp, ainda adolescente, passava meus momentos de folga na biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), lendo os livros que sempre quis mas nunca tive acesso”, declara, emocionado.

São essas e outras histórias que Edison Cardoso Lins, coordenador do Grupo Gestor de Benefícios Sociais e a coordenadora do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), Patrícia Falabella, querem desses colaboradores. O Simpósio de Servidores da Unicamp (Simtec) deste ano comemora o quinquenário da Unicamp e não poderia ter outra temática a não ser esta: resgate da história da Universidade e reconhecimento de quem ajudou a construí-la. “Foi com o trabalho de cada um de vocês aqui presentes que a Unicamp se tornou essa instituição de ensino tão importante e reconhecida nacional e internacionalmente”, declara o coordenador. Para a sexta edição do Simtec, que acontece em setembro deste ano, Edison chamou quem quisesse participar para criar um pôster do trabalho realizado pelos homenageados durante esses 50 anos de história. Uma coisa é certa, seja com 29, 42 ou quantos anos de Unicamp for, o sentimento em comum que todos levam para a vida é o mesmo: o de dever cumprido. 

 

Imagem de capa

0 Comentários

Deixe seu comentário