HC realiza campanha para identificação segura de usuário

event_noteAtualizado em: 01/09/2016

Informações pessoais incorretas no preenchimento de um prontuário, número de registro no hospital errado, resultado de exame de diagnóstico trocado podem dar início a uma sequência de falhas no atendimento hospitalar

Preocupada com isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente institui 1º de setembro como o Dia de Campanha de Identificação Segura do Paciente. A proposta é reforçar o hábito de conferir todas as informações sobre um paciente a ser atendido em uma unidade de saúde. E, para isso, é preciso envolver também os pacientes e as famílias, segundo o coordenador do núcleo e de assistência do HC, Antônio Gonçalves Filho. “A assistência começa na informação do nome da pessoa. Isso é importante para que o profissional identifique a pessoa certa. A segurança começa pela identificação”, declara.

Quem passou pelo HC nesta quinta-feira recebeu um panfleto com orientações sobre detalhes que precisam ser observados e confirmados no momento de preencher um prontuário, receber um exame, um encaminhamento. E quem pensa que somente usuários receberam papeis se engana, pois havia um panfleto específico para profissionais do HC. “Queremos que o paciente e a família se responsabilizem pelas informações, mas a campanha envolve também a orientação a profissionais da área de saúde”, acrescenta Gonçalves Filho. A pergunta impressa aos profissionais é: “O que você tem feito para assegurar a identificação do usuário?”

O coordenador explica que o cumprimento de metas de segurança é uma exigência da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a gestora de riscos do HC, Flora Giglio, a identificação é o primeiro de seis protocolos de segurança do paciente que compõem o Programa Nacional de Segurança do Paciente lançado em 2013 pelo Ministério da Saúde brasileiro.

Para a enfermeira Ivete Balabanian, coordenadora do subgrupo de identificação segura do HC, a campanha é importante para prevenir eventos adversos na identificação segura do paciente. “Podemos ter um comportamento reativo e esperar uma análise causal, mas decidimos ser proativos, evitando riscos com a conscientização de usuários e profissionais”. As atividades desta quinta-feira concentraram-se na Unicamp, segundo Ivete, mas o esforço para sanar resultados malsucedidos por conta de problemas na identificação é mundial.

O coordenador-adjunto do GGBS, Armando Comunnale Júnior, parabenizou a campanha HC. “É uma satisfação para o GGBS apoiar um evento voltado à segurança do paciente. Podem contar conosco nas próximas edições.”

 

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