A história e o futuro da Diretoria Acadêmica

event_noteAtualizado em: 30/09/2016



No terceiro dia do Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec), Antônio Faggiani e Orlando Furlan, ex e atual diretor acadêmico, respectivamente, falaram sobre o passado, o presente e o futuro da Diretoria Acadêmica (DAC) da Universidade em uma mesa-redonda realizada no Centro de Convenções da Unicamp (CDC).

Como falar a respeito da história da DAC em poucos minutos? Afinal, são 44 anos de história apoiando as unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão no gerenciamento das atividades acadêmicas em seus diversos níveis de ensino.  Antônio Faggiani, mais conhecido como “Toninho da DAC”, que atuou da Diretoria Acadêmica desde sua criação, em 1972, e como diretor acadêmico a partir de 1977, mostrou a trajetória da unidade desde sua criação até 2015, ano de sua aposentadoria.

“Não poderíamos falar a respeito da DAC sem falarmos da criação da universidade”, explica Toninho. A Unicamp foi criada em dezembro de 1962. De acordo com Toninho, dentro de 60 dias da publicação do decreto estadual, os institutos e o ciclo básico da Universidade deveriam apresentar à Reitoria seus regimentos. “Mas e a DAC? Ela ainda não existia de fato”, explica Toninho. “Teve um grande movimento para a implantação de uma Faculdade de Medicina em Campinas, e em 1963, a Unicamp realizou um vestibular com 50 aprovados”. Toninho também conta que a aula inaugural foi em 20 de maio de 1963. “Nessa ocasião, a DAC estava na Maternidade de Campinas e foi a partir de sua criação que a Universidade contratou os primeiros professores e funcionários”.

No ano de sua fundação, a DAC era um setor, dirigido por uma pessoa que fazia o registro das atividades acadêmicas. “Eu verificava aqueles 50 alunos se reunindo no saguão do Cotuca (onde é o Cotuca hoje) e aquilo me despertou para que eu estudasse e fosse como eles. Toda minha vida passou-se aqui, e tudo o que tenho na vida recebi pela Unicamp.”

Segundo Toninho, no início da criação da DAC, não existia nada em termos de registro informatizado. Eram feitas fichas individuais para os alunos, separadas de cem em cem, em ocasiões em que ficavam trabalhando “até as 20 horas” para dar conta da demanda. “É de se emocionar ao ver essa trajetória, ver como era complicado e como conseguimos descomplicar”, declara. 



“O que esperamos da DAC é um futuro maravilhoso”, declara Toninho. E, para falar mais sobre esse futuro, Orlando Furlan, atual coordenador, começa dizendo sobre o presente e o futuro que todos precisam construir juntos.  “O passado ninguém consegue mudar, mas o futuro sim, podemos planejá-lo”, declara Furlan.

De acordo com o atual coordenador, dentro desse planejamento, a DAC definiu algumas estratégias, como relacionamento com clientes, fidelização e modernização dos processos acadêmicos, capacitação de seus funcionários e um plano de contingências. “A partir dessa estratégia, foram feitos 15 projetos com a coordenação do Toninho, que já estava pronto e aprovado quando cheguei”, explica o atual coordenador.

O mundo mudou, hoje as pessoas vivem conectadas e passam muito tempo online, conforme Furlan. “Muitos dos nossos atendimentos são presenciais e ele é a cara da DAC, seu cartão de visita. Mas poderíamos agilizar muito, implantando um sistema de atendimento móvel. Este é planejamento da DAC para 2020”, encerra.
 
 
 

 

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